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A data da sua fundação permanece um mistério. No entanto, uma lenda chegou aos nossos dias ligando a sua construção a um eremita, João Sirgado, que se deslocava todos os dias ao local para orar a S. Bento da Contenda. Este terá livrado a vila do efeito mortífero da peste de 1580, tendo em sua homenagem sido construída a ermida que ficou com o seu nome.
Diz a lenda que um rico Godo, desejando ter herança e amores não correspondidos com sua irmã Mégnia ou Menha, resolveu prendê-la no castelo, no intuito de a convencer. A isso sempre se recusou a jovem dizendo: Jura Menha que não… Ainda hoje uma das torres do castelo tem a denominação de torre da Menha, por supostamente ali ter estado presa a dita donzela.
Esta fonte situa-se junto a uma ribeira que corre a um quilómetro da aldeia. Foi-lhe atribuído este nome porque as pessoas, para beberem água dela, teriam que utilizar uma folhinha colocada na bica, de seu nome alandro, sendo essa a explicação para o nome da fonte. Diz-se ainda que nessa fonte está enterrada uma panela com objetos valiosos e junto da panela encontra-se uma cobra. Quem conseguir ir sozinho à meia-noite e escavar no local onde se encontra a cobra, deixando que ela lhe chegue à testa, pode levar o que a panela contém. Se acontecer o contrário (não deixando
que a cobra lhe chegue a testa, ou recusar nesse momento e tentar fugir), a pessoa será atacada e destruída pela mesma cobra.
Duas lendas se contam a propósito da capela de Nossa Senhora da Boa Nova. A primeira reza assim: Os mouros estavam prestes a invadir Castela e uma batalha estava iminente. D. Afonso XI, sogro de Afonso III de Castela, foi visitado em Évora (onde estavam as Cortes) pela filha D. Maria para lhe pedir auxílio. O pai disse-lhe que não ajudaria o genro. No caminho de regresso, a rainha dormiu em Terena. Entretanto, o pai mudou de ideias e mandou dois vassalos informar a filha. Dormiram na vila do Redondo, levantaram-se mais cedo e foram apanhar D. Maria onde agora está a cruz, quando o sol estava a nascer. Ao saber da boa nova, ali se ajoelhou e declarou que mandaria construir no local uma capela em nome de Nossa Senhora da Boa Nova. À ribeira deu-lhe o nome de Lucefécit porque na altura a luz se fez, ou seja, ao romper da manhã. Já na segunda, dizia-se existir uma prisão junto ao mar, onde estava um prisioneiro com algemas nos pés e mãos. Declarava-se inocente, mas ninguém acreditava. Certo dia o carcereiro foi-lhe levar a comida e reparou que as algemas tinham desaparecido; o prisioneiro afirmou não saber o que tinha acontecido. Passou algum tempo e as algemas desapareciam constantemente, até que um dia o prisioneiro disse que as algemas estavam em Terena, na Igreja de Nossa Senhora da Boa Nova. Quando os guardas se deslocaram à igreja encontraram as algemas, então foram obrigados a soltar o prisioneiro.
No sopé da vertente Norte abre-se uma pequena galeria irregular, artificialmente afeiçoada, conhecida como a Casa da Moura; pode tratar-se quer de uma sondagem de mineração quer de um espaço ritual, com paralelos nos ‘santuários’ etnográficos frequentes na região, cuja caraterística comum é a existência de uma cavidade na rocha e que a tradição popular atribui sistematicamente às mouras encantadas. (…) Numa pequena elevação coroada por uma formação rochosa de forma vagamente antropomórfica, junto da presumível entrada principal do povoado, regista-se a presença de cerâmicas, escórias de fundição e restos de estruturas. A tradição popular considera este local, denominado ‘Pedra do Charro’, a sepultura de um bandoleiro solitário, o Charro, enterrado com todas as suas riquezas. De fato, pode tratar-se de uma área de habitat marginal, nomeadamente o local das atividades metalúrgicas, numa determinada época do povoado. Pode tratar-se também de uma necrópole relacionada com o povoado, o que daria algum fundamento à tradição local.
(In Calado, Manuel, Carta Arqueológica do Concelho de Alandroal, 1993)
Nos princípios da construção da igreja de Nossa Senhora da Fonte Santa, que seria para ser construída no alto de uma colina, as ferramentas deixadas pelos pedreiros de um dia para outro iriam aparecer sempre no local onde é hoje a igreja. A massa para os trabalhos endurecia muito rapidamente e começou por jorrar uma fonte em direção à ribeira de Lucefécit. Por estas razões, construíram então a igreja no local atual.
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